No adverso da Poesia



Os olhos daquele que poetisa
Contêm voos, borboletas vivas
A quem é audível à fragrância 
De Fadas em jardins precoces
 

Vêm translúcidos cavalos alados
Pairandos em dourados riachos
Onde se amansa o dia bravejo
Bucólico desejo ou ausência
 

Contém flores breves a sorrir
E crença no porvir do dia
Quando tudo mais
Ainda é adverso
...
À poesia
 

Quem poetisa
Transpõe nos versos
O que a fantasia abstrai
...
Do palpável
Que se evidencia


 


                







***imagens google***







AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 27/09/2010
Reeditado em 19/07/2011
Código do texto: T2522530
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.