No adverso da Poesia
Os olhos daquele que poetisa
Contêm voos, borboletas vivas
A quem é audível à fragrância
De Fadas em jardins precoces
Vêm translúcidos cavalos alados
Pairandos em dourados riachos
Onde se amansa o dia bravejo
Bucólico desejo ou ausência
Contém flores breves a sorrir
E crença no porvir do dia
Quando tudo mais
Ainda é adverso
...
À poesia
Quem poetisa
Transpõe nos versos
O que a fantasia abstrai
...
Do palpável
Que se evidencia
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