Andar

Olhava pelas frestas... Um silêncio anunciava mais um dia revirado.
Esperava as expectativas criadas... Desejadas.
Passava pelas ruas... Via mentes... Artifícios de gente.
Eram dois... O coração e os passos... Então, eram vários.
Ria, em sintonia, um dia... Era flor... Era maria.
Hoje, Linda... Perdida em constatações... Só, nas palavras baldias.
Pleonasmos de constatações... Assim, ditaria as escadarias...
Um passo puxando o outro... Tal seria a sombra.
Passa pelas cortinas brancas... Desliza as mãos em teu rosto... Permite-se a todos os andares... Precipita-se nos espelhos da tua memória...
Olhar o mar... De longe...
Por onde andar, quando o que se disse se perde em mitos.
Saboreia o vento... Nas correntes dos degraus.
Anda serena no teu peito... Nas tuas veias.



22:51