Ainda é cedo para chorar o dia
Para esperar a tarde abrir suas venezianas
Para o olhar perder-se ainda mais nos horizontes
Para o sopro do destino carregar tudo para tão distante
Para os ventos virem ferozes devastar os sonhos
Para a noite cobrir tudo com seu manto sem estrelas
Para a vida descansar num leito de silêncio e tristeza
Para o momento perpetuar enfim a solidão
Para a poesia calar no peito a força da emoção
E para a emoção arrancar do peito o coração
Ainda é cedo para temer a morte...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 26/09/2010
Reeditado em 01/08/2021
Código do texto: T2521177
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