Tão enigmática...
Que arranca de mim
O pior de minha melhor parte
Ou o que é pior
O melhor de minha pior parte
E me parte em mil pedaços
Mil palavras para buscar-te
Em poemas em estilhaços
Mil espelhos para mirar-te
E devorar-te todos os traços
Mil cores para pintar-te
Preencher-te todos os espaços
Mil sons para cantar-te
Conhecer-te todos os compassos
Mil olhares e admirar-te
Seguir-te em todos os teus passos
Mil anos para esperar-te
Guardar-te em todos os abraços
Mil amores, e mais, para amar-te
No melhor de minha pior parte
Ou no pior de minha melhor parte
E à parte todas essas distâncias
Perder-me em teus braços...
(Poesia On Line, em 26/09/2010)
Obs.: a colocação pronominial gramaticalmente inadequada
em todo o poema é proposital, fazendo o justo uso da
licença poética para a repetição do som "arte".
Que arranca de mim
O pior de minha melhor parte
Ou o que é pior
O melhor de minha pior parte
E me parte em mil pedaços
Mil palavras para buscar-te
Em poemas em estilhaços
Mil espelhos para mirar-te
E devorar-te todos os traços
Mil cores para pintar-te
Preencher-te todos os espaços
Mil sons para cantar-te
Conhecer-te todos os compassos
Mil olhares e admirar-te
Seguir-te em todos os teus passos
Mil anos para esperar-te
Guardar-te em todos os abraços
Mil amores, e mais, para amar-te
No melhor de minha pior parte
Ou no pior de minha melhor parte
E à parte todas essas distâncias
Perder-me em teus braços...
(Poesia On Line, em 26/09/2010)
Obs.: a colocação pronominial gramaticalmente inadequada
em todo o poema é proposital, fazendo o justo uso da
licença poética para a repetição do som "arte".