Canção de Setembro*

Deixo que o tempo se faça
Numa canção de setembro
Acordes ainda pesados de chuvas
Traçam rotas e desvios
Lacrimejando meu olhar sereno

O que habitava venal
Extirpei

As ramagens secas sumiram
Deixando os sonhos da gente

Floreio-me em talvez mudança
Prometo-me todo um tempo
Feito manhã clara e absorta
E ainda guardo tuas flores estrelas
E decido:
-não quero outro firmamento-

Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 25/09/2010
Reeditado em 25/09/2010
Código do texto: T2520547