Canção de Setembro*
Deixo que o tempo se faça
Numa canção de setembro
Acordes ainda pesados de chuvas
Traçam rotas e desvios
Lacrimejando meu olhar sereno
O que habitava venal
Extirpei
As ramagens secas sumiram
Deixando os sonhos da gente
Floreio-me em talvez mudança
Prometo-me todo um tempo
Feito manhã clara e absorta
E ainda guardo tuas flores estrelas
E decido:
-não quero outro firmamento-
Karinna*