Nada muda nessas vãs palavras
Nada que torne a tarde menos vazia
Nem que evite a dor que a noite anuncia
A melancolia brota do imenso silêncio
A espera tortura o porvir da poesia

E se fosse para dizer, diria
O que cada palavra silencia
A emoção aos poucos esfria
As palavras de amor que um dia
Se fosse para esquecer, esqueceria

Ainda nem bem entardecia
E a poesia era palavra que morria...


(Poesia On Line, em 25/09/2010)
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 25/09/2010
Reeditado em 01/08/2021
Código do texto: T2520375
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