...Ato I...
Deleitosa tua brisa,
Toca minha folha em insana seiva,
Travam teus lábios nos meus...
Ilustra tua sombra nua,
Meu desejo mais delirante...
Avivo teu seio me ilude,
E teu colo me alicia...
Nosso corpo em chamas - Clama... Grita... Urra...
...Apenas – encurvo – aos teus dedos...
Treme tua voz na vertigem fascinada,
Dos ébrios sussurros tortuosos da carne,
Teu riso em receio,
Em um mascara de lascívia,
Encerra tuas angustias instituas,
Meus lábios morfinos – são teus...
Meu ser lhe pertence - por completo,
Neste efêmero eterno instante... Sou tudo... Tudo sou eu...