SOZINHO DE MANHÃ
SOZINHO DE MANHÃ
Hoje acordei triste por estar só
No seu lugar na cama apenas o pó
Penso em nosso amor clandestino
Aquele que foge de todos e do destino.
Lembro de fatos a muito passado
De como tudo era muito dourado
Lembro de detalhes pequeninos
Como sendo o badalar de sinos
Lembrei de quando fui buraco negro
Pois esta longe de você e estava egro
E na cama olhado para o teto
Fico vendo nosso amor secreto.
Como matar um passado para nascer agora?
Às vezes de manhã deixo a razão do lado de fora
Pensando em hipóteses feitas de milagre
Sendo então todos doces e não vinagre
O relógio desperta já passa da hora
Levanto correndo tenho que ir embora
Meu milagre fica na oração feita no caminho
E desta maneira mesmo triste estou indo
André Zanarella 25-09-2010