MOTE DO VAQUEIRO
Ando trajado no gibão
Mais um vaqueiro arretado
A correr no mato fechado
Percorrendo todo o sertão
No meu bom cavalo alazão
Corro por várzeas e ribeira
Mata de cipó e catingueira
Não tenho medo de nada
Enfrento qualquer parada
Na ponta da minha peixeira.
Já briguei muito na vida
Apanhei muito pra aprender
Não tenho medo de morrer
Enfrento qualquer lida
E saro minha ferida
Com casca de aroeira
Depois caiu na bagaceira
Não tenho medo de nada
Enfrento qualquer parada
Na ponta da minha peixeira.