MOTE DO VAQUEIRO

Ando trajado no gibão

Mais um vaqueiro arretado

A correr no mato fechado

Percorrendo todo o sertão

No meu bom cavalo alazão

Corro por várzeas e ribeira

Mata de cipó e catingueira

Não tenho medo de nada

Enfrento qualquer parada

Na ponta da minha peixeira.

Já briguei muito na vida

Apanhei muito pra aprender

Não tenho medo de morrer

Enfrento qualquer lida

E saro minha ferida

Com casca de aroeira

Depois caiu na bagaceira

Não tenho medo de nada

Enfrento qualquer parada

Na ponta da minha peixeira.

ANTONIO JOSÉ SALES
Enviado por ANTONIO JOSÉ SALES em 25/09/2010
Código do texto: T2519425
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