Se eu senti sua falta?
Sobre os ramos desnudos,
Seu perfume revelado,
Em um crepúsculo a sangrar os céus... Em gritos de Dor...
A carne e o sonho em rastejo a tua espera...
A tua palavra... Meu sussurro...
A angústia erguida em plena alvura,
Ateava-se tua ausência nas robustas suplicas,
Tanto mais na farsa,
Meu seio em refugio descia diante da aflição,
Onde o silêncio elevava sua mudez áspera,
Em todo fervor de uma Maldita Era...
Sinto-me sufocar... Meu ar em teus lábios elados...
Integrados em um único solfejo...
Ainda que meu corpo vaga-se,
Aonde reinam os sublimes sentidos,
Despencaria minh’alma das altivas colinas,
A esmagar meus lírios puros...
Teu olhar a delirar meu Norte,
Na noite que não desejas o ócio,
Na Aurora furtiva de pálida luz,
Onde jaz minha redenção – ante tua face...
Minhas lágrimas têm o teu nome,
Minha agonia teu sentir,
E meu desejo – todas as tuas insanas vontades...
Dar-te-ia o Amor de um novo Deus...
Um Amor que somente tu recebe,
Um Amor que somente tu merece...
...Um Amor a altura de teu Ser...
...E... A elevação... Longínqua de teu não Ser...
...Até o Fim... E... Empós...