Lembrança de um tempo confortável

Um desconhecido brindava ‘sorrir por nada’.

Um conhecido dizia ‘um sonho contigo vira poesia’.

Dói minha alma na saudade,

Lagrimas lavam o olhar assassinado.

É como um céu morto – sem um feixe de luz.

Fere-me não usar mais aquele uniforme.

É uma pequena dor que me leva a ciranda,

E ao abraço que ultrapassa as verdades.

Sapatos velhos caem bem,

Quando não se tem vergonha dos tombos.

E quando a face vai à tapa dos sentimentos,

Em essência de querer o bem.

Com teimosia e rigidez não deixei de ser infiltrada.

Por lembrança das divergências que nos caracterizaram.

Guardarei em especial essa escola.

Chamada SINTONIA DO NADA!

**Sem o mesmo entusiasmo essa poesia é dedicada a um amigo que caminhou e correu comigo numa linda fase!

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 24/09/2010
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