Lembrança de um tempo confortável
Um desconhecido brindava ‘sorrir por nada’.
Um conhecido dizia ‘um sonho contigo vira poesia’.
Dói minha alma na saudade,
Lagrimas lavam o olhar assassinado.
É como um céu morto – sem um feixe de luz.
Fere-me não usar mais aquele uniforme.
É uma pequena dor que me leva a ciranda,
E ao abraço que ultrapassa as verdades.
Sapatos velhos caem bem,
Quando não se tem vergonha dos tombos.
E quando a face vai à tapa dos sentimentos,
Em essência de querer o bem.
Com teimosia e rigidez não deixei de ser infiltrada.
Por lembrança das divergências que nos caracterizaram.
Guardarei em especial essa escola.
Chamada SINTONIA DO NADA!
**Sem o mesmo entusiasmo essa poesia é dedicada a um amigo que caminhou e correu comigo numa linda fase!