Coisas Frágeis
na noite fria
de um azul aflito
era eu a edícula
de teus calados anseios
coisas frágeis
segredos vagos
nas paredes retorcidas
d’um fado desvelado
a navalha da verdade veio
do silêncio que não cala
quando me deixastes
pra sombra de uma lua amarrotada