O Vento que Sopra

Sofreu um solavanco e respirou de novo

Engoliu seco e não teve tempo...

O tempo levou sua paz, a sua calma...

Depois ele retirou o seu sono e o fez tão pequeno

Mudo, esquecido, um derradeiro amanhecido anônimo

Sem filhos, sem teto, sem lar.

Bateu, doeu e depois voltou pra Mim.

Abracei, cuidei...

Suas dores aliviei,

As cicatrizes, apaguei,

A sujeira, tirei,

O velho homem morreu.

E Eu o fiz nascer de uma água límpida, clara, viva.

Também o fiz nascer do fogo, abrasador, firme e o tornei inflamável.

Eu tive minhas mãos e meus pés perfurados por você...

Meu corpo foi moído,

Meus olhos esmagados,

Meu rosto cuspido...

E hoje eu vivo e quero te fazer viver.

Eu morri para te trazer a vida

Conforme a Minha vontade e não a sua

Eu Sou o Já que É

E te espero e te aceito como estás.

O tamanho do seu vazio é exatamente do Meu tamanho

A compulsão e a falta de satisfação têm a minha estatura

Suas lágrimas abafadas no travesseiro podem ser por Mim recolhidas

Seu coração partido, por Mim reconstruído.

Suas vestes rotas, por Mim renovadas...

Quem sou Eu?

Que é você?

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vai ao Pai a não ser por Mim” (João 14:6).

Você não passa de um vapor de água ou de um vento passageiro

E eu sou Aquele que morreu e reviveu por você

Porque sou a maior e inexplicável expressão de AMOR.

Eu sou Jesus Cristo, o Teu Salvador.

Muito prazer!

“Quem está em Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”. (II Coríntios 5:17)

Lígia Marques Godinho, 23/09/2010, às 14:08.

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Enviado por limgod em 23/09/2010
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