Quietude...

Brinco com a quietude do momento...

O cinza, agora do céu

Não passa de um risco

Avermelhado, como que enfurecido,

O sol se entrega as águas... No horizonte...

No meu momento quieto.

A vida parece renascer... Paradoxo?

Não para quem vive nas sombras...

Vampira de sonhos...

Eclipses de minha alma

Rápido, singelo, atemporã

Por vezes mais que sinto

Posso ver meu sangue correndo

Em sua missão irrigativa

Navegando em minhas artérias

Fazendo-me funcionar

Apelo da natureza

Em resposta do meu fúnebre instante

Persisto em manter-me viva

Meu olhar se ergue aos céus

E minha alma se perdeu brincando displicentemente

Com a quietude desse momento...

Observadora
Enviado por Observadora em 22/09/2010
Reeditado em 01/10/2010
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