MAIS POEMAS DESSES

Se fossem meus quão seriam feios!

antes tê-los só na vista.

Desista! me digo... . . . . .

Amigo, não dá.

Mas existe um limite...

Não está nos quilômetros nem nos contratos.

Está no tato, na vontade... . .

nessa saudade, rio grande.

Corre-me, que sou vale.

que mais valia irrigar as próprias margens

para às águas colherem, árvore.

Valha-me, que corro.. . . .

Socorro, que me amam secretamente.

sob nomes que escondem m’imaginação revela.

Ela.

Seu charme de cotidiano,

sua cara sínica, sua cabeça amarela,

sua pele branquela,

sua voz inaudível.. . .

Qualquer palavra-correnteza

que livre a tristeza

da eternidade que lhe espera

mais poemas desses desse que venera.

Andrié Silva
Enviado por Andrié Silva em 22/09/2010
Código do texto: T2514033