Coração latente de solidão e de guerras

É na solidão

que poeta que é poeta

se agiganta

faz seu coração miúdo

resplandecer de emoção

brilhar em versos

ao recolher os dissabores

e

encobrir as mágoas

abrindo um sorriso largo

ao tatuar na pele da tristeza

a beleza e a delicadeza

de um novo poema

de amor

de dor

ou seja lá do que for

mas, um poema

iluminado

capaz de gerar uma nova razão para viver

um motivo para sorrir

e novamente fazer bater

o velho coração

latente

de solidão e de guerras!!!

2010

Marcos Horto
Enviado por Marcos Horto em 22/09/2010
Reeditado em 22/09/2010
Código do texto: T2513542