Grito Ébrio/Desespero...
Quando inebriei teu veneno,
Teu veludo em eco,
As sublimes tílias,
As vertigens de um horror,
A melodia perdida,
Em um sutil sortilégio,
Onde jazem meus restos,
Aonde nem eu sei de mim...
Dei-te a Alma de Minh’Alma,
A traição de meu Amor,
A devoção de um Novo Deus,
Os rubis escarlates de meu sangue...
Com que desespero vejo,
Tua brisa pérfida – a matar minhas folhas,
E teu silente vento – a queimar meus ramos,
E do caule o pó – em minhas mortas esperanças...
Inflamam sem piedade,
Tua imagem – teu corpo – meu vício – luz e ar!
A trucidar os pedaços de meu não ser,
Pois sem ti sou Nada... ...Sou a dor da Dor... sou Inferno... sou Morte... sou Fim...
Obs: Podem ler esta poesia ao som de - "Grito Ébrio em Desespero" na parte de voz do recanto... ao lado dos meus textos...