Grito Ébrio/Desespero...

Quando inebriei teu veneno,

Teu veludo em eco,

As sublimes tílias,

As vertigens de um horror,

A melodia perdida,

Em um sutil sortilégio,

Onde jazem meus restos,

Aonde nem eu sei de mim...

Dei-te a Alma de Minh’Alma,

A traição de meu Amor,

A devoção de um Novo Deus,

Os rubis escarlates de meu sangue...

Com que desespero vejo,

Tua brisa pérfida – a matar minhas folhas,

E teu silente vento – a queimar meus ramos,

E do caule o pó – em minhas mortas esperanças...

Inflamam sem piedade,

Tua imagem – teu corpo – meu vício – luz e ar!

A trucidar os pedaços de meu não ser,

Pois sem ti sou Nada... ...Sou a dor da Dor... sou Inferno... sou Morte... sou Fim...

Obs: Podem ler esta poesia ao som de - "Grito Ébrio em Desespero" na parte de voz do recanto... ao lado dos meus textos...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 22/09/2010
Código do texto: T2512890
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