Redenção*
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Vou por ai
sem cansaço.
Desamarro os laços,
desfaço às quimeras.
O corpo vai,
onde me levam
meus passos.
Que vontade de sumir
ir nas nuvens,
levada pelos ventos.
Descobrir a clara luz do sol,
o murmúrio das fontes,
a beleza do luar,
e os seus deslumbramentos.
Corre nas veias
o sangue da Pernambucana ardente,
que cresce,na luz que clareia a escuridão.
Vou por ai
Sem cansaço.
Redimo o coração.
Amo na minha loucura,
a liberdade.
O que em verdade minha'alma procura.
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Alzira Paiva Tavares
02/08/2010