Reflexão
A penumbra sutil da esperança
Viçosa, enfeita a vida
Penetrando nosso espírito, levemente
Cobre nosso olhar, o manto da lembrança
Aquecendo a “ilusão" entorpecida
Num desafio irreal e displicente
Tão rara a ilusão verdadeira
Paira doce e farta, em nossos devaneios
Perdendo-se frente a realização...
Teu vulto é a incerteza derradeira
Abrigo protetor de vãos receios
Templo abençoado de paixão
O Homem, por tendência natural
À tudo ama, à tudo se apega
Surpreendendo toda a criação...
Espécie estranha... um tanto original
Que muitas vezes renega
A força enorme de sua paixão...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas