Noite sem alma
Hoje senti o silêncio:
alma calada,
corpo inerte,
único movimento...as palavras
lentas e distantes,
brumas;
Reflexos dos homens
entristeci nebulosa,
busquei alento
gritei um olhar,
há muito não gotejava,
chovi engasgada
vibrando por tudo
deste lado escuro,
apaguei muda;
Uma noite de junho
sem estrelas,
sem fogueiras,
Um rastro de um só;
Adormeci...
pedindo para sonhar com a lua.