“Ipês na curva fechada”
Gira a chave na fechadura
Quem seria... Senão a Primavera?
**
Um pensamento ziguezagueia
Ante o portal dos ipês na rodovia!
**
Nada tão belo sonhou a espera!
Diz o silêncio, enquanto permeia.
E vaga na visão do amarelo festerê
O asfalto desvenda curvas em flores de ipês!!
O dourado da cor quase incendeia
Dá uma rasteira no pensamento
Que embolsa o dia!
Mas ele se dá conta... Que está bem longe
Aquele sonho calado na alma vazia!
Vazia de estação...
Confinada no olhar esverdeado!
Na confissão que lhe basta... Desgastada
Rajada de sonhos, face da ficção...
Ruborizada, envilecida de sentimentos
Fiapos de esperança no peito rasgado
Farto de esboço num tema imperfeito
Na curva fechada dum poema quadrado!
****
20/09/2010
Gira a chave na fechadura
Quem seria... Senão a Primavera?
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Um pensamento ziguezagueia
Ante o portal dos ipês na rodovia!
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Nada tão belo sonhou a espera!
Diz o silêncio, enquanto permeia.
E vaga na visão do amarelo festerê
O asfalto desvenda curvas em flores de ipês!!
O dourado da cor quase incendeia
Dá uma rasteira no pensamento
Que embolsa o dia!
Mas ele se dá conta... Que está bem longe
Aquele sonho calado na alma vazia!
Vazia de estação...
Confinada no olhar esverdeado!
Na confissão que lhe basta... Desgastada
Rajada de sonhos, face da ficção...
Ruborizada, envilecida de sentimentos
Fiapos de esperança no peito rasgado
Farto de esboço num tema imperfeito
Na curva fechada dum poema quadrado!
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20/09/2010