Penas-de-Galinha e Dragão- Branco

Dá-me o teu pão doce

Duro de cortar cabeça

Tudo o que me peças

Nada há que não obedeça

Sopra na flauta estrelas

Que me acendam o breu

Na noite consigo vê-las

Sendo cego, sendo teu.

Dá-me o teu pão doce

A migalha e o naco

Imortal talvez fosse

És o meu ponto fraco.

Na carne ficou a faca

E um beijo de raspão

A escuridão não tem cura

Marcaste-me o coração.

AnaMarques
Enviado por AnaMarques em 20/09/2010
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