Penas-de-Galinha e Dragão- Branco
Dá-me o teu pão doce
Duro de cortar cabeça
Tudo o que me peças
Nada há que não obedeça
Sopra na flauta estrelas
Que me acendam o breu
Na noite consigo vê-las
Sendo cego, sendo teu.
Dá-me o teu pão doce
A migalha e o naco
Imortal talvez fosse
És o meu ponto fraco.
Na carne ficou a faca
E um beijo de raspão
A escuridão não tem cura
Marcaste-me o coração.