BOCA LOUCA


Coração desesperado, no medo que dispara
Na distância das palavras
entre nossos passos e o chão de estrelas
Ao vestir-me de lua
beijando o sol de infinita tarde
à espreita na esquina
Entre madrugadas de ruas vazias
Alisa a língua em perigo eminente
de morte e transformação
calmaria que escuta fúria
lavas desse meu vulcão
No alcance das asas...abraço!
Areias nos olhos...Vendaval!
Vento soprando corpos nús
em rubros de aveludados lábios...liberdade proibida!
Sorvendo sucos da essência
em sólido gotejar que mordem a boca.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 20/09/2010
Código do texto: T2509551
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