SOLIDÕES ADORMECIDAS



Descendo no fundo de minh'alma
nas entranhas perdidas que não se encalma
Cortes incisivos que o tempo provoca
entre estigmas de saudade que invoca
entre o adorno de beijos sedentos
em taças transbordantes, de olhos pequenos
Distâncias ignoradas...
solidões adormecidas...
Mãos entrelaçadas...
na tortura do confronto...
Profundidade que palpita
em águas cristalinas
na criação indefinida
Neste rio de amor
pulsante de corrente de vida


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 20/09/2010
Código do texto: T2509504
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