Delirio.
Quero mostrar-te caminhos que só eu sei.
Descobrir contigo momentos escondidos.
Irrevelados a outros amores.
Pisar na relva ainda molhada.
Pelo chorar da infinda madrugada.
Sobre o orvalho angelizado e puro.
Andar naquele bosque sob a luz da lua.
Deitar naquela sombra sobre aquelas flores.
Em ledos afagos te cobrir de amores.
E murmurar segredos prometidos.
Enfim, quero dizer-te,
Olhando nos teus olhos
Por esta luz que cobre agora.
Nossos corpos irmanados.
Quero mergulhar no mar de fogo.
Sobre o qual vagas quando estas comigo.
Compartilhar a dor e os devaneios.
Aconchegar-te entre os braços.
Antes que desapareça
Esta sensação de paz
dos nossos corpos.
E então nasça.
A cereteza que jamais.
E nunca.
Estaremos desunidos.