Delirio.

Quero mostrar-te caminhos que só eu sei.

Descobrir contigo momentos escondidos.

Irrevelados a outros amores.

Pisar na relva ainda molhada.

Pelo chorar da infinda madrugada.

Sobre o orvalho angelizado e puro.

Andar naquele bosque sob a luz da lua.

Deitar naquela sombra sobre aquelas flores.

Em ledos afagos te cobrir de amores.

E murmurar segredos prometidos.

Enfim, quero dizer-te,

Olhando nos teus olhos

Por esta luz que cobre agora.

Nossos corpos irmanados.

Quero mergulhar no mar de fogo.

Sobre o qual vagas quando estas comigo.

Compartilhar a dor e os devaneios.

Aconchegar-te entre os braços.

Antes que desapareça

Esta sensação de paz

dos nossos corpos.

E então nasça.

A cereteza que jamais.

E nunca.

Estaremos desunidos.

Hermes Brasil
Enviado por Hermes Brasil em 20/09/2010
Reeditado em 24/09/2010
Código do texto: T2508935