Aonde estou agora.
Hoje olhei novamente aquela estrela.
Que me acompanha
Desde a nossa juventude.
Marcou a minha vida inteira,
Jamais deixou-me em paz.
Nem esquecer aquela noite
Nem de mexer nos sentimentos.
Nem os tons daquela aurora.
Eu e tu perdidos no tempo.
Neste planalto que que ainda mal nascera.
E já testemunha de um amor infindo.
Sob a infinita cúpula deste firmamento.
Jamais esquecerei aquela hora.
De um amor que dura até agora.
De um amor sem ferimentos.
Escondido no tempo,nunca esmorece.
Sóbrio e doce feito aquela flor
Flor singela do cerrado.
Que beijastes colocando no meu peito.
Os corpos deitados na ravina.
Olhando o infinito, e aquela estrela.
Juramos gurda-la para sempre.
Lembras-te?
Nos dois juramos.
Jamais pude esquece-la.
Na cumplicidade e com brandura.
O momento unico de ternuras
Permanece detro deste peito.
Segredo inviolavel de uma história.
Todas as noites ela me confia.
A mesma lenda de amor.
Na madrugada
Abandona-me.
E nem percebe.
Que deixou meu coração
A caminhar nas sombras.
E que esta noite é minha e dela.
As nossas comfissões, são paralelas.
Sofrendo a mesma ausência
Sentindo a mesma dor.
Ela por um cometa errante.
Eu por alguem distante.
Que nem sequer
Pode saber,
Aonde estou agora.