DEMOCRACIA DOS FORTES

I

Inflamados de

Êxtases profundos

Milhões de corações pulsam

E povoam o Universo.

II

Amíude todos os povos

Clamam e divulgam

Os seus próprios medos...

Para um dia serem decapitados!

III

E extingue-se as forças,

Às mãos que produzem

Não são permitidas

Direitos sacros às colheitas.

IV

Em tantas mesas

Há farturas do “nada”

Que deixam estomagos

Aos ventos, às sargetas.

VI

E morrem milhares

No anonimato defendendo nobres “ideais”

Tão massificados por quem tem mais

Para continuar o massacre.

VII

E assim aplausos ecoam

Enquanto o cânhamo

Dilacera inumeráveis gargantas...

Quantos dizem: É Democracia!?...

OBS.: Poema inspirado no VI CETAE – Congresso Estadual dos Trabalhadores de Água e Esgotos do Estado de Sergipe – realizado nos dias: 17, 18 e 19 de Setembro de 2010. Congresso PERICLES BARROS NETO

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 19/09/2010
Reeditado em 30/09/2010
Código do texto: T2508148