ESPELHO MEU
(Onde foi aquele menino que estava aqui?)
Os olhos são os mesmos
Espevitados, atentos
De olhar ávido e aguçado
Não vai ao detalhe, mas ao todo
E depois do todo, ao menor detalhe
Olhos curiosos, interessados
Impressionados por tudo o que viu
Tudo o que vê e o que ainda vai ver
Olhos de desvendar segredos
E de decifrar alguns mistérios
De desenhar belas paisagens
E de sorrir com a beleza das cores
Olhar que vê o que se oculta
Mas despreza o que se mostra
Que vê luz e desenha sombras
As estrelas também são as mesmas
As mesmas noites, o mesmo luar
O infinito que nunca se acaba
E nem descansa em nenhum lugar
São os mesmos céus e horizontes
O mesmo azul, o mesmo verde
(Será a mesma luz de teu olhar, amor meu?)
Olhos que se atrevem tanto ver tão longe
Mas que sabem olhar as coisas bem de perto
São os mesmos olhos daquele menino
E a mesma alegria de tanto olhar para tudo
Olhos do menino que conheço há tanto tempo
Desse menino que ainda tanto estimo
E que nunca morrerá em mim...
No espelho os olhos astutos do menino
Ainda conversam com este velho poeta
Que não desaprendeu ainda a luz e a cor das coisas...
(Poesia On Line, em 19/09/2010)
(Onde foi aquele menino que estava aqui?)
Os olhos são os mesmos
Espevitados, atentos
De olhar ávido e aguçado
Não vai ao detalhe, mas ao todo
E depois do todo, ao menor detalhe
Olhos curiosos, interessados
Impressionados por tudo o que viu
Tudo o que vê e o que ainda vai ver
Olhos de desvendar segredos
E de decifrar alguns mistérios
De desenhar belas paisagens
E de sorrir com a beleza das cores
Olhar que vê o que se oculta
Mas despreza o que se mostra
Que vê luz e desenha sombras
As estrelas também são as mesmas
As mesmas noites, o mesmo luar
O infinito que nunca se acaba
E nem descansa em nenhum lugar
São os mesmos céus e horizontes
O mesmo azul, o mesmo verde
(Será a mesma luz de teu olhar, amor meu?)
Olhos que se atrevem tanto ver tão longe
Mas que sabem olhar as coisas bem de perto
São os mesmos olhos daquele menino
E a mesma alegria de tanto olhar para tudo
Olhos do menino que conheço há tanto tempo
Desse menino que ainda tanto estimo
E que nunca morrerá em mim...
No espelho os olhos astutos do menino
Ainda conversam com este velho poeta
Que não desaprendeu ainda a luz e a cor das coisas...
(Poesia On Line, em 19/09/2010)