PARA SEMPRE



E por perder-me é que vou te lembrando,
dos traços teus, sigo dias imaginando...delirando!
Por desfolhar-me em meros instantes
em que os sentidos não mais se encontram hesitantes
Para que tu me adivinhes
e una em um, tantas terras nossas distantes

Nestes ares de céu de cores matizado
onde esculpindo com minhas mãos a estátua viva do sentimento
no sal aromatizado de mármore delicado
a banhar-me em águas livres sobre o tempo

Não te enganes, meu amor...a vida é breve!
E o amor padece de entrega e cumplicidade
De nada adianta que o negue, dele não se esquece
E, enquanto não me descobres,
sigo o caminho de minhas quimeras, a espera...
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 19/09/2010
Código do texto: T2507462
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.