Asas da ilusão

Levado pelas asas do vento fui ao horizonte
Encantado, era tanto brilho e tanta alegria
Que meu espírito à brisa sentiu-se alentado.

Lá estava o amor navegando na imensidão
Unido numa só voz, organizando-se
Para invadir novos e despojados corações.

Eterna era a vida sem tropeço ou ganância
Pelo pão, retinia o grito
Da bondade investido de linda ilusão.

Eras tu sensata ao cantar dos anjos
Como quem voa entregando-se
De corpo e alma a grandiosa emoção.

Logo após desfez-se a viagem na paragem
Da ilusão, fechaste as asas, ornamentado
A casa da grandiosa e eterna paixão.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/09/2010
Reeditado em 19/09/2010
Código do texto: T2507419
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