Silêncio surdo....
Não há céu que não sinta
Não és mais que a brisa ali
A estrela primeira a sorrir
O som do vento a passar
Ruído de sossego a versejar
Ah...quem me dera roubar-te a mudez
E desvelar teus instantes em carícias
Dos sorrisos as alegres fantasias
Sossego que outrora era
A perceber-te em nuances sinceras
Em grandes ondas, deveras mar!
Águas sentidas a me embriagar, desejo a perpetuar!
De sons embutidos no roxo sol de amar
Em dourado vermelho que tentas silenciar...
Ah...te cales então!... e deixe minha voz te encantar
E quem sabe se súbito um beijo,
consigo tua voz libertar...