Silêncio surdo....


Não há céu que não sinta

Não és mais que a brisa ali

A estrela primeira a sorrir

O som do vento a passar

Ruído de sossego a versejar

Ah...quem me dera roubar-te a mudez

E desvelar teus instantes em carícias

Dos sorrisos as alegres fantasias

Sossego que outrora era

A perceber-te em nuances sinceras

Em grandes ondas, deveras mar!

Águas sentidas a me embriagar, desejo a perpetuar!

De sons embutidos no roxo sol de amar

Em dourado vermelho que tentas silenciar...

Ah...te cales então!... e deixe minha voz te encantar

E quem sabe se súbito um beijo,

consigo tua voz libertar...

 

 

 

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/09/2010
Reeditado em 17/09/2010
Código do texto: T2504731
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