DE QUANDO EM VEZ
DE QUANDO EM VEZ EU ME SINTO ASSIM
APÓS A PRODUÇÃO
DO MAIS SAGRADO DE MIM
DAQUELA EXTREMA BONDADE
DO PRECIOSO TRABALHO OCULTO
DAS MÃOS ORIUNDO DO CORAÇÃO.
DE QUANDO EM VEZ EU ME SINTO ASSIM
COM PROFUNDA TRISTEZA
ABATENDO-ME AOS POUCOS
FAZENDO MEU CORAÇÃO QUERER PARAR
MEU PENSAMENTO DEIXAR DE FRUIR
E MINHA BOCA SECAR.
DE QUANDO EM VEZ EU ME SINTO ASSIM
ESSE PESAR OBSCURO
ESSA DOR LATENTE E RENITENTE
E UMA DESILUSÃO SEM FIM E SEM COR
É AÍ QUE OLHO FIRME O HORIZONTE
E MAIS ME PONHO A CAMINHAR.
DE QUANDO EM VEZ EU ME SINTO ASSIM
DE QUANDO EM VEZ.