A DOR DE NÃO TE TER

Insisto em ter-te em meus sublimes sonhos

Sérios, risonhos, tristes, dolorosos...

Ainda tenho em meu quintal plantado,

Bem cultivado, aquele pé de rosas.

E a elas, minha flor, tu te assemelhas:

Lindas, vermelhas, puras, perfumosas.

Duvido muito mesmo do teu "sim"

E mesmo assim versos de amor te faço.

Fito-te agora e não percebo ainda

A tua linda face se corar.

Talvez nem caibas toda em meu abraço.

Inda que digas "não", serás bem vinda.

Mesmo sentindo a dor de não te ter,

A paz do amor me faz por ti viver.

Lúcio Gama
Enviado por Lúcio Gama em 17/09/2010
Reeditado em 09/04/2013
Código do texto: T2503905
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.