A DOR DE NÃO TE TER
Insisto em ter-te em meus sublimes sonhos
Sérios, risonhos, tristes, dolorosos...
Ainda tenho em meu quintal plantado,
Bem cultivado, aquele pé de rosas.
E a elas, minha flor, tu te assemelhas:
Lindas, vermelhas, puras, perfumosas.
Duvido muito mesmo do teu "sim"
E mesmo assim versos de amor te faço.
Fito-te agora e não percebo ainda
A tua linda face se corar.
Talvez nem caibas toda em meu abraço.
Inda que digas "não", serás bem vinda.
Mesmo sentindo a dor de não te ter,
A paz do amor me faz por ti viver.