Rastros...
Amo a vibração dos desatinos,
Respirar a madrugada,
A força da fúria,
As orgias de minha Loucura...
Trago a multidão nos passos,
A palpitar as brisas,
De cegos infinitos ventos,
Desfolhadores de paisagens...
Meu corpo vaga por todas as praças,
A esperar a aventura do Nada,
A ser a hora isenta de números.
Minh’alma um Universo,
Uma voz a alastra-se em sonolência,
Escutando em Libertação,
Tendo a Loucura como alento,
Solfejando a Ilusão... No hálito de meus rastros...