Ausente... Amante...

Obscuro deixar teus beijos,

E no crepúsculo do sangue,

Inebriar uma feriada.

Adormecer em imensos ramos,

Velar teu grito em espera,

Chorar em suspiro,

No impulso dos outonos.

No toque dos troncos,

Um vento à margem do poço,

Em águas isentas de amanhecer...

Meu seio primavera,

Hoje sobre os olhos do inverno,

Minha flor dilacerada,

Sem luzir e destruída,

Nos restos de um jardim ilusório...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 16/09/2010
Código do texto: T2502655
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