Ausente... Amante...
Obscuro deixar teus beijos,
E no crepúsculo do sangue,
Inebriar uma feriada.
Adormecer em imensos ramos,
Velar teu grito em espera,
Chorar em suspiro,
No impulso dos outonos.
No toque dos troncos,
Um vento à margem do poço,
Em águas isentas de amanhecer...
Meu seio primavera,
Hoje sobre os olhos do inverno,
Minha flor dilacerada,
Sem luzir e destruída,
Nos restos de um jardim ilusório...