Olho o telefone silencioso,
quieto, preguiçoso.
E ele não toca,
provoca
os sentidos inquietos.

Pensamentos incertos
assolam
a mente;
Que mente, desmente
que tudo está bem.

E eu penso também:
Que tudo está bem.
Na sala ninguém,
para ver o meu pranto.

Escondido em meu canto
eu choro sozinho.
Me levanto, caminho,
sem ter onde ir.

Já nem tento sorrir,
o sorriso ensaiado.
Sorriso cansado
de tanto fingir.

De tanto ir e vir,
num eterno partir
para longe de ti.


Meu amor, eu canto sozinho
a canção que um dia
nos fazia sorrir.

helio ahcor
Enviado por helio ahcor em 16/09/2010
Reeditado em 06/06/2014
Código do texto: T2502420
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