olhando o horizonte
o pequeno barco retorna
o vento forte o deforma
SOBRE ONDAS ....
la esta o barqueiro
transtornado
apressado
rotineiro ...
vento forte
sul e norte
acorrenta a vida
pesca proibida
trabalho suspenso...
o mar esta ciente
que ventos trantornantes
derrubam seus poemas
aguas inquietantes...
olhando horizonte
céu meio escondido
entre fendas de nuvens
o azul exibindo...
eis o tempo
eis o vento
eis o porto...
eis areia
eis a teia
em seu rosto...
olhos embaçados
pelo sal castigados
pelo sol descascados
mas,.. seu pulso forte
aporta o barco,
esgotado
deita sobre areia....
olhando o céu,
respira fundo
cansaço imenso
dia infecundo
vento na veia
casa mundo
comida, fome
come o profundo
da esperança
que alma alcança
de
que o vento passe
adiante, e
que tudo volte
ser como antes...
olhando horizonte
seu pensamento está,
encontrando a gaivota
que serenamente voa
vigiando o mar....
olguinha costa