Opressiva Ausência
Quando quero reconstruir - depois do adeus -
a ponte de luzes coloridas
que havia dos meus olhos aos teus,
vejo que há ponte, mas de luzes já banidas.
É noite e tento dormir, mas murcha o sono,
enquanto nasce uma flor de solidão...
No silêncio da madrugada eu espiono
a tua lembrança que se mexe na escuridão...
E te vislumbro inteira, entre as minhas trevas,
na rutilância que a saudade fabrica:
por que me deixas, se não levas
a tua ausência que comigo fica?
Quando quero reconstruir - depois do adeus -
a ponte de luzes coloridas
que havia dos meus olhos aos teus,
vejo que há ponte, mas de luzes já banidas.
É noite e tento dormir, mas murcha o sono,
enquanto nasce uma flor de solidão...
No silêncio da madrugada eu espiono
a tua lembrança que se mexe na escuridão...
E te vislumbro inteira, entre as minhas trevas,
na rutilância que a saudade fabrica:
por que me deixas, se não levas
a tua ausência que comigo fica?