Canção Mínina
Meu coração está inquieto
Vibra, vibra enamorado
Por um moço de olhar secreto
Soluça, geme, dilacera magoado
Pobre da minha alma sonhadora
Que vive a nutrir ilusões
Perde-se em suspiros, em enleios
No fundo tenta afastar a solidão
Quando o vento sopra trás a realidade
a inquietude foge a imaginação
Murcham flores, transpira a pura verdade
que mais uma vez é fato, é poesia!
Esta não supre sempre o coração
Ah! Pode-se viver Deus, sempre de fantasia?