O MAIS IMPORTANTE
O mais importante é saber escutar
A palavra e vertente quando transita
E vira verbo quando conjuga
E torna o substantivo em advérbio
O mais importante é saber olhar
O horizonte acontece quando chega perto
A imagem do eu desvanece ao contato
E multiplica e adiciona e aglutina
O mais importante é não temer o medo
Estar atento quando o horror surge
Engolir o pânico em goles longos
Para energizar a propulsão da ação
O mais importante é saber perder
Baixar o crânio e aceitar o inevitável
Para quando passar o tempo póstumo
Estar humildemente pronto para vencer
O mais importante é saber errar
Deixar que a ira da indignação envolva-o
Mas entender a possibilidade do engano
Para saber onde pisar no novo caminho
O mais importante é saber perdoar
A quem lhe cravou profundo estilete
No coração ébrio iludido
Mesmo que a mão venha do espelho
O mais importante, no entanto, é saber
Que ao escutar, olhar, temer
Errar, perder e perdoar
Inevitavelmente aprenderá a viver
O mais importante é saber escutar
A palavra e vertente quando transita
E vira verbo quando conjuga
E torna o substantivo em advérbio
O mais importante é saber olhar
O horizonte acontece quando chega perto
A imagem do eu desvanece ao contato
E multiplica e adiciona e aglutina
O mais importante é não temer o medo
Estar atento quando o horror surge
Engolir o pânico em goles longos
Para energizar a propulsão da ação
O mais importante é saber perder
Baixar o crânio e aceitar o inevitável
Para quando passar o tempo póstumo
Estar humildemente pronto para vencer
O mais importante é saber errar
Deixar que a ira da indignação envolva-o
Mas entender a possibilidade do engano
Para saber onde pisar no novo caminho
O mais importante é saber perdoar
A quem lhe cravou profundo estilete
No coração ébrio iludido
Mesmo que a mão venha do espelho
O mais importante, no entanto, é saber
Que ao escutar, olhar, temer
Errar, perder e perdoar
Inevitavelmente aprenderá a viver