Onde fostes parar, felicidade?
Se escondesses de mim dentro de mim mesmo.
Mergulhastes em meus mais proifundos abismos.
Encontrastes pouso em um lugar obscuro e misterioso.
E eu não pude mais te encontrar.
Onde fostes parar, felicidade?
Por que não te encontro no mundo e nem em mim mesmo?
Por que fugistes de mim?
Em que rua se perdestes?
Teras tu voado para longe de mim?
Cortastes céus e estrelas?
Mergulhastes na luz e me deixastes aqui nesse inferno?
Eu vivo o abismo de meu próprio mundo.
Eu caminho feito um bicho rastejante procurando em vão te encontrar.
Ah, felicidade, que ódio me dá de não poder alcançá-la, nem possuí-la.
Que sofrimento me traz sua ausência!
Eu te procuro na luz do sol.
Eu tento te achar na beleza das rosas, dos passáros.
Eu te procuro no sorriso de um irmão, na alegria de um inocente; mas é tudo em vão, pois eis que não te encontro.
Pois, que você se escondeu de mim em meu peito e agora não consigo mais te encontrar.
E sendo assim só me resta lamentar, por nunca ter sabido na vida, o que é a felicidade, e por conseguinte, o que significa realmente ser feliz.