Descanso
De que adianta eu fugir
se nada vai me perseguir.
De que adianta eu respirar
se logo irei enterrar, minhas
alegrias, minhas mágoas.
Mas me lembrarei de que
algum dia eu te tive,
em meus braços, em meus
abraços.
E recomeçarei, de novo e de novo,
em um siclo infinito, até que seja
a minha hora de me enterrar,
para que finalmente, eu e minhas
lembraças descancem,
para nunca mais voltar.