Descanso

De que adianta eu fugir

se nada vai me perseguir.

De que adianta eu respirar

se logo irei enterrar, minhas

alegrias, minhas mágoas.

Mas me lembrarei de que

algum dia eu te tive,

em meus braços, em meus

abraços.

E recomeçarei, de novo e de novo,

em um siclo infinito, até que seja

a minha hora de me enterrar,

para que finalmente, eu e minhas

lembraças descancem,

para nunca mais voltar.

Gabriel Soares
Enviado por Gabriel Soares em 13/09/2010
Reeditado em 03/08/2013
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