Palhaço da vida
No talho da vida
É preciso audácia para retalhar a própria alma
É preciso enxada para alinhar a própria estrada
É preciso ter pensamento e ponderação
E o silencio distante das coisas distantes
E o gargalhar si lente do que é importante
Refrega com trilho ou sem trilho
Me arrisco na proeza
Traços marcados pisados queixosos
Apressados calmos arrastados
Mas avançar é preciso
Mudam-se as montadas
Não se trocam batalhas
Apressar é preciso
Para quem tem siso
O sol esquenta
A mata seca
Mas andar é preciso
com frangalhos suspensos
somos espantalhos
Como o das beiradas
Que estão confinadas
e marcam presença
Agitados pelo vento
queimado pelo sol
despido pelo temporal
lá estão espantando
e a passarada amedrontando
e o homem que trilha calcorreando com dor
oscila inconstante com pavor
zelar e criar é preciso
espantalho sem alma oscila na intempérie
e os restos de mim na caminhada estafada
afinal todos somos palhaços na vida
de tta
13-08-2010
No talho da vida
É preciso audácia para retalhar a própria alma
É preciso enxada para alinhar a própria estrada
É preciso ter pensamento e ponderação
E o silencio distante das coisas distantes
E o gargalhar si lente do que é importante
Refrega com trilho ou sem trilho
Me arrisco na proeza
Traços marcados pisados queixosos
Apressados calmos arrastados
Mas avançar é preciso
Mudam-se as montadas
Não se trocam batalhas
Apressar é preciso
Para quem tem siso
O sol esquenta
A mata seca
Mas andar é preciso
com frangalhos suspensos
somos espantalhos
Como o das beiradas
Que estão confinadas
e marcam presença
Agitados pelo vento
queimado pelo sol
despido pelo temporal
lá estão espantando
e a passarada amedrontando
e o homem que trilha calcorreando com dor
oscila inconstante com pavor
zelar e criar é preciso
espantalho sem alma oscila na intempérie
e os restos de mim na caminhada estafada
afinal todos somos palhaços na vida
de tta
13-08-2010