Sono meu, brincando com as palavras
Sono meu, brincando com as palavras
Como o sono me faz falta.
Estou entregue a ele, perdida.
Ameaçada, quase morta.
A exaustão levou-me a vida.
Sono meu, em sono sou eu
Cadê o vigor das pernas?
O racional, o emocional?
Onde estou que não reajo?
Para onde fui eu?
Inconsciência, falência de mim.
Perambulante, caminho em agonia.
Tudo o que meus olhos veem é cama.
Caindo, deitando mesmo que na lama.
Serão horas de sono e estarei de volta
Já não morta, viva.
Completamente Teresa, ativa.
Seja qual for o lado do meu ser
Sono meu, sono meu
vai buscar o que está longe
sono meu, risos