DOIS NO MUNDO
DOIS NO MUNDO
Sei que sou e vim só
Ereto no deserto sob o pó
Boca com gosto de fel
Imolado pelo sol fiel
Orgulho ferido
Gosto de você nem sei por que.
Indo e vindo, com e sem por que
Luto por você por sua felicidade
Sou às vezes mais você que maldade
Outras mais eu, mas perdido
Dois e nenhum podem seu um
Dois espaços não são nenhum.
Deserto com brisas e ventos
Mata a calmaria e os sedentos
E aqui espero o cupido
Então cadê você?
André Zanarella 30-10-2009