A TEIA DA ARANHA
Como uma sádica aranha
ela tece sua teia,
emaranhando fios de fantasia.
Ele, atraído pela artimanha,
cede ao seu canto de sereia-
feitiços feitos de poesia.
De longe, ela apenas sacode a teia...
Observa e mantém viva a presa,
aguça-lhe os sentidos, incendeia
o coração que por ela anseia,
mantém essa chama acesa
e ele, um pássaro, que mesmo preso, gorjeia.
E a teia que prende também aperta...
Mas ela, no seu jogo inclemente,
não o devora nem o liberta!
Como uma sádica aranha
ela tece sua teia,
emaranhando fios de fantasia.
Ele, atraído pela artimanha,
cede ao seu canto de sereia-
feitiços feitos de poesia.
De longe, ela apenas sacode a teia...
Observa e mantém viva a presa,
aguça-lhe os sentidos, incendeia
o coração que por ela anseia,
mantém essa chama acesa
e ele, um pássaro, que mesmo preso, gorjeia.
E a teia que prende também aperta...
Mas ela, no seu jogo inclemente,
não o devora nem o liberta!