matina
Nascia o sol no horizonte
O galo ao longe anunciava o dia
As flores exalam doces bolgáris
As águas jorram vida da fonte
Chalra um melancólico passarinho
Bailam andorinhas, dançam borboletas
O vento maestro sacuda orvalhos
A flor que abre anestésico carinho
Motores, buzinas, caminhada, passarada
Acordam pais, criancinhas sonolentas
O dia que raia, é doce madrugada
Não se pode prever o dia presente
Friamente o ciclo da vida corre, nas colinas
Detrais dos montes nasce o sol ausente.