VER-O-PESO
Ver-o-Peso
a madrugada,
a lua, a Guajará.
Qual ave rija
a doca espia,
terna e fria,
a face do
primeiro homem.
As mãos trabalham
o porto: a dor
desta partida.
O tempo pousa
enquanto que Belém
ainda repousa, linda.
Acorda Ver-o-peso,
ponto aceso,
trilha exata
do caboclo.