VER-O-PESO

Ver-o-Peso

a madrugada,

a lua, a Guajará.

Qual ave rija

a doca espia,

terna e fria,

a face do

primeiro homem.

As mãos trabalham

o porto: a dor

desta partida.

O tempo pousa

enquanto que Belém

ainda repousa, linda.

Acorda Ver-o-peso,

ponto aceso,

trilha exata

do caboclo.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 25/09/2006
Reeditado em 27/08/2015
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