Saudade feliz
Tola saudade, guerreira da vida.
Idéias perdidas que batem sofridas,
Permutadas pela bárbara perfídia,
De olhar cintilante, lamúria estendida.
Continuam no tempo pranto e agonia.
Põe-se a tola saudade de amor a chorar.
Dizendo: não o quero mais amar...
Não o quero mais amar, amar...
No espaço solta-se a fantasia, que vagando...
Sem martírio, dos olhos desapareceu...
Talvez para sempre, talvez só por um dia...
Sou nada, o fim após infinito, falando bobeira,
De minhas doces ilusões perdidas, sonhos varridos.
Do mundo encantado, das noites enluaradas...
Eterno namorado, do mais longínquo passado.
Pasmo de amor, mergulhado no horror,
Alimentando a fantasia de um longo amor
Sou berço, sou carinho, sou teu hino de louvor...