INDIFERENÇA

Eu penso que você vai me abraçar

você me vira as costas e vai embora

espero um sorriso a brilhar

um beijo nunca sinto nessa hora.

Se vejo a luz da manhã e fulguração,

apenas vira pro outro lado num bocejo

a dor que me fustiga o coração

quando suprimido fica o meu desejo.

Como pode tanta indiferença?

Com voce só mora um sono indolente,

este sono não pediu lincença

para destruir o amor da gente.

Talvez seu coração sinta carência

espero, então, que me chame para o amor,

não sei o que passa em sua consciência,

será que espera eu pedir por favor?

Se de você espero bem e vem o mal,

talvez eu precise mesmo reavaliar,

se não estou sendo um tolo, cara de pau,

achando que você me possa amar.

Quantas vezes eu lhe dei a oportunidade,

você nem nisso pos o seu coração

eu faço deste vazio a saudade

procuro no silêncio uma emoção.

Eu sei que um dia irá se arrepender,

mas ainda irei para nunca mais voltar,

é quando irá de fato perceber

que alguém lhe amou antes de se acabar.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 10/09/2010
Código do texto: T2490813
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